A representatividade LGBTQIAP+ na marca Natura

TEXTO: Bernardo Roa
REVISÃO:
Vera Sommer

Como a Natura é capaz de se relacionar com a comunidade LGBTQIAP+, uma das mais marginalizadas no país, com representatividade e respeito à causa? Segundo Kotler e Keller (2006), a sociedade está em uma evolução constante, fazendo com que as empresas necessitem compreender as exigências dos seus respectivos públicos-alvo. Esse é o foco do trabalho apresentado por David Roberto Nascimento, aluno de Publicidade e Propaganda da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), na sessão de Comunicação, Espaço e Cidadania.

O jovem publicitário, com orientação da professora Isaura Maria Longo, trouxe para discussão um tema muito familiar para ele. Por pertencer à comunidade LGBTQIAP+, David reconheceu que  apresentar seu trabalho no Intercom é algo único e expressou interesse em dar visibilidade para o combate constante ao preconceito direcionado a essas minorias. “É muito importante para mim, como comunicador, porque mostra que o nosso trabalho está sendo reconhecido e que ele não é em vão.” disse o publicitário.

Para estruturar a pesquisa, David entrevistou 11 pessoas LGBTQIAP+, com o intuito de entender a opinião da comunidade sobre a visibilidade que a Natura gerou para as minorias pertencentes. A partir do estudo, o publicitário pode verificar que o público reconhece que a marca representa a comunidade e dá espaço para os integrantes em suas propagandas. O questionamento em relação à representatividade dentro da empresa é um dos focos para futuras análises.

Foto: Letícia Noceti
Post anterior
O preconceito na identidade visual
Próximo post
Entrelaçando Regiões